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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Destruição Necessária e Destruição Abusiva

Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar.

O que chamamos de destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.

Para se alimentarem, os seres vivos reciprocamente se destroem, destruição esta que obedece a um duplo fim: manutenção do equilíbrio na reprodução, que poderia tornar-se excessiva, e utilização dos despojos do invólucro exterior que sofre a destruição e que não é parte essencial do ser pensante.

A Natureza cerca os seres de meios de preservação e de conservação a fim de que a destruição não se dê antes do tempo.

Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do principio inteligente.

Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de vencer e de se reproduzir.

Ao lado dos meios de conservação, a Natureza colocou os agentes de destruição para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.

A necessidade de destruição não é idêntica em todos os mundos: guarda proporções com o estado mais ou menos material desses mundos.

Cessa, quando o físico e o moral se acham depurados.

Entre os homens da Terra, a necessidade de destruição se enfraquece à medida que o Espírito sobrepuja a matéria.

Assim é que, como se observa, o horror à destruição cresce com o seu desenvolvimento intelectual e moral.

Em seu estado atual, o direito de destruição se acha regulado pela necessidade que tem o homem de prover ao seu sustento e sua segurança.

O abuso jamais constitui direito.

Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação de lei de Deus.

Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades, enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, o faz sem necessidade.

Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos

Trecho retirado do livro: Abc do Espiritismo.
Autor: Victor Ribas Carneiro.

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