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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Da Criação ao "Novo Mundo"

Parte III: Do fruto proibido ao Verbo Encarnado



No início, Deus criou Adão e Eva. Simbolicamente dizendo, Eva conduziu Adão a pecar comendo, junto à ela, o fruto proibido. Passagem conhecida como o pecado original, em que, a partir disso, toda a humanidade fora corrompida e deixou-se pecar.

Nós, humanos, fomos criados por Deus que é o extremo da bondade e santidade e, com isso, não poderia nos criar de outra forma, a não ser santos e bons. Independente do pecado original, possuímos nossa essência boa e santa, mas, a partir dele, conhecemos o pecado e passamos a comete-lo ao longo de nossa vida. Passamos então a ser “marcados” pela culpa e, com isso, a ter uma tendência natural em ser atraído pelo mal.

Porém, como bom Pai, Deus nos enviou Jesus Cristo, seu filho, nascido do ventre de Maria Imaculada – sem mácula, ou seja, única mulher a nascer sem o pecado original – para nos livrar do pecado. Uma Nova Era então começaria, em que Jesus nos trouxe a salvação e a santidade, que nos foi tirada pelo pecado cometido por Adão e Eva.

Analisando essas duas fases marcantes da humanidade, percebe-se que em ambas possuem um homem e uma mulher. Na primeira, como já dito, a mulher é aquela que veio para trazer consigo o pecado, que Adão cometeu, para corromper a humanidade. Já na segunda, a Mulher é aquela que veio para trazer em seus seios a Salvação, que é Jesus Cristo, para renovar e santificar a humanidade. O fato de a primeira chamar Eva e a segunda Ave – Ave-Maria – mostra que uma trouxe uma missão totalmente contrária à outra, assim como seus próprios nomes. Não é mera coincidência, mas sim o amor de Deus e a Sua misericórdia por nós que fez Ele reatar toda essa tendência e capacidade nossa em não sermos corrompidos.

O fato de nós, católicos, darmos essa atenção especial à Nossa Senhora é por reconhecermos que como o pecado veio pela mulher e, consequentemente pelo homem, assim também a nossa salvação só poderia vir pela Mulher das mulheres e, nascido dela, pelo Homem dos homens. Por isso, a salvação só poderia vir de uma mulher imaculada.

Não obstante, por Sua dimensão tão misericordiosa para conosco, Deus nos salvou pela crucificação de Cristo, em que morreram ali todos nossos pecados e não Ele, que ressuscitou.  A partir disso, o mal fora derrotado e, apesar de nossa “marca” pela culpa não deixar de existir, Deus, com esse ato de amor, nos deixou a possibilidade de continuarmos a prosseguir nossas vidas com a mesma essência que Ele nos criou: boa, pura e santa.

Por: Aelson Michelato Filho"


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