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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Da Criação ao “Novo Mundo”

Parte II: A Evolução, segundo Deus

Seguindo-se a linha da parte I, outro assunto tratado é a criação do ser humano como se conhece atualmente. De um lado, prevalece para a Ciência a Teoria de Darwin, que todo o ser vivo possui algum ancestral e, a partir disso, foi se evoluindo formando assim as espécies diversas porém semelhantes de alguns seres. No caso do ser humano, possui um ancestral em comum com o macaco. É notório por evidências arqueológicas que o ser humano realmente passou por um processo evolutivo, tanto físico como racional.

O que novamente não se conseguiu comprovar – e também nunca se conseguirá – é como se dá a origem da Evolução, já que esse processo é uma tese Teológica e se dá pela vontade e intervenção do Criador.

            A diferença básica entre os outros seres vivos e o ser humano é a capacidade que este possui de raciocinar e, consequentemente, de ter uma alma. Com isso, pode-se dizer que houve um processo de evolução na racionalidade humana para se chegar até o genial intelecto atual, se comparado ao nosso ancestral, realizado por obra de Deus. Nesse processo, houve um limite em que esse ancestral adquire raciocínio o suficiente para ser considerado um ser diferenciado, e ganha uma alma, deixando de ser apenas mais um ser vivo. A partir desse momento, Deus apresenta Adão, primeiro ser evoluído suficientemente para ser chamado de homem.

            Nesse mesmo contexto, o conceito de alma deve ser considerado como sendo o princípio espiritual no homem, imortal e sendo ela diretamente criada por Deus à sua imagem, ou seja, de possuir a mesma liberdade e poder de raciocínio do Criador, podendo ser julgado de acordo com suas atitudes. Por isso, o ser humano é o único a possuir alma.

A partir disso, conclui-se então que sem a intervenção de Deus não haveria o processo de humanização a partir de um certo ponto da evolução.

            O sentido bíblico do Livro de Gênesis nos remete também a uma simbologia de que fomos de certa forma criados - à partir da evolução de nossa espécie -  e planejados por Deus como humanos no momento em que Ele viu que o mundo estava preparado para receber seres à Sua imagem e semelhança. Não no sentido de sermos iguais ao Criador em corpo ou até mesmo em espírito, mas no sentido de que somos aptos e desenvolvidos o suficiente para comandarmos o mundo, amarmos uns aos outros e usufruir de nossa inteligência, que é única e exclusivamente humana.

O uso do barro nessa criação traz o simbolismo de que somos partes de Sua natureza, que somos flexíveis e maleáveis, que fomos moldados pelas “mãos” desse Criador. Sem essas “mãos” o barro seria inútil. Já o fato de Eva ter sido criada através da costela de Adão, simboliza esse elo entre o homem e a mulher, a união da humanidade, em que todos nós estamos interligados, somos irmãos e dependemos um do outro. 

Por: Aelson Michelato Filho"

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