Da
Criação ao “Novo Mundo”
Parte
II: A Evolução, segundo Deus
Seguindo-se a linha da parte I, outro
assunto tratado é a criação do ser humano como se conhece atualmente. De um
lado, prevalece para a Ciência a Teoria de Darwin, que todo o ser vivo possui
algum ancestral e, a partir disso, foi se evoluindo formando assim as espécies
diversas porém semelhantes de alguns seres. No caso do ser humano, possui um
ancestral em comum com o macaco. É notório por evidências arqueológicas que o
ser humano realmente passou por um processo evolutivo, tanto físico como
racional.
O
que novamente não se conseguiu comprovar – e também nunca se conseguirá – é
como se dá a origem da Evolução, já que esse processo é uma tese Teológica e se dá pela vontade
e intervenção do Criador.
A diferença básica entre os outros seres vivos e o ser
humano é a capacidade que este possui de raciocinar e, consequentemente, de ter
uma alma. Com isso, pode-se dizer que houve um processo de evolução na
racionalidade humana para se chegar até o genial intelecto atual, se comparado
ao nosso ancestral, realizado por obra de Deus. Nesse processo, houve um limite
em que esse ancestral adquire raciocínio o suficiente para ser considerado um
ser diferenciado, e ganha uma alma, deixando de ser apenas mais um ser vivo. A
partir desse momento, Deus apresenta Adão, primeiro ser evoluído
suficientemente para ser chamado de homem.
Nesse mesmo contexto, o conceito de alma deve ser
considerado como sendo o princípio espiritual no homem, imortal e sendo ela diretamente
criada por Deus à sua imagem, ou seja, de possuir a mesma liberdade e poder de raciocínio
do Criador, podendo ser julgado de acordo com suas atitudes. Por isso, o ser
humano é o único a possuir alma.
A
partir disso, conclui-se então que sem a intervenção de Deus não haveria o
processo de humanização a partir de um certo ponto da evolução.
O
sentido bíblico do Livro de Gênesis nos remete também a uma simbologia de que
fomos de certa forma criados - à partir da evolução de nossa espécie - e planejados por Deus como humanos no momento
em que Ele viu que o mundo estava preparado para receber seres à Sua imagem e
semelhança. Não no sentido de sermos iguais ao Criador em corpo ou até mesmo em
espírito, mas no sentido de que somos aptos e desenvolvidos o suficiente para
comandarmos o mundo, amarmos uns aos outros e usufruir de nossa inteligência,
que é única e exclusivamente humana.
O
uso do barro nessa criação traz o simbolismo de que somos partes de Sua
natureza, que somos flexíveis e maleáveis, que fomos moldados pelas “mãos”
desse Criador. Sem essas “mãos” o barro seria inútil. Já o fato de Eva ter sido
criada através da costela de Adão, simboliza esse elo entre o homem e a mulher,
a união da humanidade, em que todos nós estamos interligados, somos irmãos e
dependemos um do outro.
Por: Aelson Michelato Filho"
Por: Aelson Michelato Filho"
Nenhum comentário:
Postar um comentário