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sábado, 2 de abril de 2011

O Diabo

Todos nós  sabemos que a Criação inteira é obra infinita de Deus e não podemos ignorar que todos os seres do universo são portadores da Centelha Imortal da Divindade.
Por isso digo:
Toda expressão diabólica é perversão da Benção Divina, onde esteja a pertubação aí está o adversário.
Então como poderemos caracterizar os inimigos da Obra Divina?
Posso dizer que o inimigo da obra divina é o protótipo da ingratidão para com Deus.
Posso dizer que o diabo é o filho que menosprezou a Celeste Herança.
É aquele que recebeu os tesouros divinos e converteu-os em misérias letais.
É aquele que das Bençãos que lhe felicitam a existência faz maldições que estende aos seus semelhantes.
É aquele que cego às belezas universais que o cercam, vive afirmando sua permanência no inferno, criação dele mesmo, em seu plano interior.
Posso dizer que:
É a alma repleta de atributos sublimes, mas que permanece na obra de Deus como gênio destruidor.
É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento.
Seu cérebro elabora rapidamente as mais complicadas operações para a ofensiva do mal, todavia seu coração é paralítico para o bem.
Sua cabeça é de fogo para a mentira, contudo seu peito é de gelo para a verdade.
Escarra nas mãos daqueles que o acariciam e está sempre disposto a condenar, perverter e confundir os demais filhos de Deus, lançando a pertubação geral, para que seus interesses permaneçam.
Pela ciência e perversidade de que oferece testemunho, é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo.
É criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, mais infeliz que infame, merecendo antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
Analisando todos esses itens posso dizer Eu / Nós conhecemos o diabo e chama-se Homem.

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